Boa tarde, querides!
Espero que esteja tudo bem por aí. Por aqui, as coisas seguem andando nos seus ritmos particulares. Mesmo que às vezes eu julgue que o ritmo deveria ser outro, no fim das contas as coisas se ajeitam e parecem fazer algum sentido posteriormente. É claro que esse sentido quem atribui sou eu; mas isso realmente importa?
Por aqui, estou concluindo uma segunda graduação no próximo semestre. A loucura de fazer uma monografia já está rondando por aqui novamente. A diferença é que desta vez me parece que o trabalho vai ser mais prático, envolve mais o fazer artístico em si do que uma pesquisa debruçado sobre livros; mas posso estar enganado, é claro. Além disso, estou fazer uma pós graduação em educação e as aulas têm sido muito, mas muito, interessantes. Gostei bastante da turma e me encontrei em várias situações ali. Me parece ser um ambiente fértil para discussões que me são caras, talvez até mais do que nas Artes; embora eu ache que essa afirmação, que não é bem uma afirmação, visto que usei o talvez, sofre bastante influência do fato de eu estar um pouco cansado do ambiente e do ciclo atual; o que diz muito mais de mim do que do ambiente, das pessoas e das coisas em si.
Fora isso, estou bastante atrasado no meu trabalho como quadrinista. A pesquisa para o próximo livro está sendo bem mais difícil do que imaginava e, o novo processo, usar um software diferente, em um novo computador e ter uma nova cara para o projeto, tudo isso junto, está me consumindo tempo muito mais do que poderia dimensionar quando comecei. Mas tudo bem, em larga medida fazer um trabalho de arte envolve essa dimensão do “não saber” o que está fazendo até que se senta para fazer e se depara com o problema de frente. Este livro, que agora já não sei quando poderei finalizar, será feito de qualquer forma, não por uma obrigação contratual; mas porque o seu assunto central na minha vida: retomada.
Nos tempos livres, tenho feito o terceiro capítulo de Oiri. No último feriado fiz 3 páginas das 20 que tenho roteirizadas. O ChatGPT me ajudou a separar o roteiro em partes, a revisar o inglês e também fez sugestões na trama. Algumas péssimas e outras razoáveis. Acatei algumas, nem sempre as razoáveis. Esse mangá tem uma função específica aqui que é: fazer algo simplesmente pelo prazer de fazer, por diversão mesmo e enquanto isso treinar o inglês. É importante frisar que quem faz a revisão do texto nesse projeto é o gentil Alexandre do Ultimato Bacon. Aproveitem e visitem o site dele.
Bom… eu tô nessa de fazer blogs desde 2009. Em 201 retirei do ar o conteúdo antigo por motivos de página virada; mas é um formato que eu acho maneiro; embora a Internet tenha virado vídeo, risos.
Decidi não produzir mais nada relativamente sério no Twitter. A rede morreu. Enquanto isso, estou pensando no Substack (que não sei usar, e por isso não uso ainda), a minha newsletter atual e o Blog aqui. Quem assina a Newsletter recebe mais coisar, porque se tem uma coisa que aprendi é que nem tudo precisa (ou pode [ou deve]) estar público na internet.
Vejo vocês no próximo post.
Obrigado por acompanharem até aqui.