Categoria: Aulas

  • Leitura oportuna: “Desenho da criança”, de Maureen Cox

    Seguindo as leituras por aqui, dessa vez estou me debruçando sobre um assunto que não sei por que não me debrucei antes: o desenho infantil, mas antes de tudo o desenho, e como nós o desenvolvemos aqui.

    Lendo, me dei conta que, embora o meu fazer artístico seja totalmente relacionado ao desenho, não me debrucei conceitualmente sobre ele em meus estudos, seja na graduação, seja na pós. Bom… não tanto quanto hoje quero fazer. E portanto, estou fazendo agora.

    Comecei por este livro porque ela me chegou com um encontro: a biblioteca do CIEP em que trabalho em São João de Meriti possui alguns exemplares disponíveis aos professores para pesquisa, fruto do PNLD do MEC (saiba mais sobre o programa nacional do livro e material didático clicando aqui).

    Me parece que desde a feitura do livro o debate avançou. Me parece, não tenho certeza. Mas mesmo que o livro se refira a estudos das décadas de 70 e 80, traz pontos muito interessantes sobre o desenvolvimento do desenho infantil.

    Você pode ler um pouco do livro aqui

    Um artigo comentando o livro no repositório da unifesspa

    Link pro livro no site da editora

    Mais publicações da autora (inglês)

    Não achei sobre a autora na internet graças ao Google, que definitivamente não é mais um site de buscas. Mas por ora vou seguir a leitura (estou na metade) e depois saber mais sobre o que a autora tem publicado atualmente.

    Abração.

  • Autorrepresentação e relações étnico-raciais no Brasil

    Na aula de hoje, falaremos um pouco das relações étnico-raciais no contexto brasileiro e como isso dialoga com as nossas autorrepresentações, tanto as coletivas quanto as individuais.

    Partiremos da semana de 22, que é o ponto de partida das aulas do semestre. E representando a semana, temos duas pintoras muito importantes na história da arte brasileira: Anita Malfatti e Tarsila do Amaral: ambas mulheres brancas que, como vimos nas aulas anteriores, romperam com alguns padrões estéticos da academia de belas artes, esta muito calcada num classicismo.

    Vamos debater um pouco sobre essas duas representações antes de seguirmos com o texto…

    Após o debate, falaremos um pouco sobre uma obra do Cândido Portinari, mais um artista muito importante na história da arte brasileira. Portinari que, muitas vezes, é citado como o mais clássico dos modernistas.

    Todos os quadros até o momento debatidos sai representações de pessoas. Há uma tentativa de representar a si mesmo individualmente, mas também como nação. Há uma uma tentativa “desidealizar” as nossas características nacionais; entretanto, paradoxalmente nessa tentativa novas idealizações foram feitas.

    Vamos pausar um momento para debater sobre representação e autorrepresentação. Quem pode falar por nós mesmos? Eis aí o lugar de fala.

    Falaremos agora um pouco sobre histórias em quadrinhos:

    Todos os três quadrinhos mencionados falam das próprias vidas dos autores. Falemos um pouco deles.

    Tentemos agora fazer uma autorrepresentação nossa (coletiva e individualmente) sem cairmos numa esteriotipização.

  • Simetria

    No Post de hoje, faremos um breve comentário sobre a simetria, presente tanto na natureza quanto nas artes visuais. Mas antes, precisamos pensar sobre o que definiria a simetria. Pois bem, que raios é a simetria?

    Para nos ajudar na resposta, vamos ao dicionário:

    clique na imagem para saber mais

    Segundo a definição, podemos pensar na simetria como partes de todo que tenham harmonia entre si, concordam?

    Isto fortalece a ideia de equilíbrio da autora Donis A. Dondis, que diz que o equilíbrio é fundamental para a humanidade, tornando-se o princípio visual mais importante, e por isso mais repetido.
    (Ver mais na página 16 do livro que pode ser acessado clicando aqui.)

    Voltando à simetria, temos três tipos (reflexão, rotação e translação), sendo a reflexão a mais importante para nós nas artes.
    (Para entendermos um pouco mais, acompanhe o video do professor Allan Goldner no Youtube.)

    A simetria na natureza

    Na natureza temos muitos exemplos de simetria. Ela acontece em diferentes plantas e animais de diferentes espécies e nos intriga com a sua aparente perfeição.

    Simetria nas artes e arquitetura

    Nas artes a simetria também é muito presente, sempre evocando a ideia de equilíbrio nas composições.

    Proposta de atividade:

    Fase 1

    Vamos começar a nos ambientar com a simetria a partir do recorte de um coração (que poderemos utilizar para confeccionar uma carta), o passo a passo pode ser visto clicando aqui.

    Fase 2

    Faremos um segundo exercício, desta vez utilizando os nossos nomes como modelo. O exemplo pode ser visto abaixo:

    Imagem do site http://portaldoprofessor.mec.gov.br

    No próximo post falaremos sobre a assimetria e a ideia de tensão visual.

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  • Figurativo e Abstrato

    No Post de hoje, faremos um breve comentário sobre as tendências da arte, o figurativo e o abstrato. Essas tendências são muito importante para entendermos a história da arte e para fazermos as nossas atividades do encontro de hoje.

    Para nos ajudar a pensar os dois termos, vamos ao dicionário:

    clique na imagem para saber mais
    clique na imagem para saber mais

    Pudemos perceber que a arte figurativa é aquela que tenta REPRESENTAR elementos da realidade, enquanto que a abstrata está mais focada nos ELEMENTOS FORMAIS.

    Para mais detalhes sobre os diferentes abstracionismos, clique aqui.

    O figurativo e o abstrato nas artes

    Proposta de atividade:

    A proposta é criarmos uma composição artística abstrata utilizando lápis e giz de cera. O intuito do é que façamos uma composição mais assimétrica, que trabalhe a ideia de tensão que Donis A. Dondis menciona em seu livro.


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